Games 2018

'Counter-Strike: Global Offensive' tem história de controvérsias e sucesso, com Neymar e outros milhões de fãs. Justiça brasileira já tentou proibir e um dos criadores foi preso por exploração sexual.


A comemoração do gol do Neymar contra o México, com ele e os outros jogadores tapando o rosto com os braços, parecia uma imitação do choro do Quico, personagem do mexicano "Chaves". Mas era referência ao jogo "CS: GO", um dos mais controversos e bem-sucedidos da história dos games.

"CS:GO" é a sigla de "Counter-Strike: Global Offensive". É a versão atual de "Counter-Strike", jogo de tiro surgido em 2000, e que entrou na fase "Global Offensive" em 2012.

Confira comigo no replay: antes de colocar o braço no rosto, Neymar faz o gesto de jogar uma bombinha. É o flashbang, item que provoca o efeito de cegueira no jogo. Os jogadores da seleção já mostraram o game nos bastidores em redes sociais. Ou seja: foi "CS: GO" mesmo, não Quico.
A Justiça já baniu o jogo no Brasil
Em 2008, ainda antes do lançamento da versão "Global Offensive", "Counter Strike" foi considerado "nocivo à saúde do consumidor" e recolhido de lojas no Brasil. Uma grande discussão sobre jogos de tiros aconteceu na época (veja uma das matérias do G1).

Segundo o descrição do Procon de Goiás na época, "o participante pode escolher o lado do crime: virar bandido para defender a favela sob seu domínio. Quanto mais PMs matar, mais pontos. A trilha sonora é um funk proibido". A venda só voltou a ser liberada no ano seguinte, em 2009.

Brasil tem campeões de Counter-Strike
O G1 acompanhou em 2016 uma grande vitória brasileira. Foi a conquista da equipe brasileira SK Gaming, que bateu os americanos da Team Liquid na SL One, competição de "CS:GO". Foi uma das primeiras e mais marcantes vitórias brasileiras dos eSports.

A SK Gaming está atualmente sem time, após a saída de seus principais jogadores. Mas ainda é o único bicampeão consecutivo dessa batalha.

Criador foi preso nesse ano
A marca parece atrair polêmica, mesmo que não seja no jogo em si. Em fevereiro de 2018, Jess Cliffe, um dos criadores do jogo, foi preso pela polícia de Seattle, acusado da exploração sexual de uma criança.

A Valve, empresa na qual Cliffe trabalha como designer de games desde 2003, o suspendeu após a prisão. Cliffe criou o jogo com a ajuda do designer Minh Le a partir de modificações no clássico "Half-Life".

Tempos depois, a Valve comprou os direitos de "Counter-Strike", e lançou novas versões do jogo, como "Counter-Strike: Global offensive".




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