Algo cada vez mais comum no mundo dos jogos eletrônicos, acordos que garantem acesso exclusivo a certos conteúdos de lançamentos multiplataforma a somente um console não importam muito para Michael Pachter. Segundo o famoso analista da Wedbush Securities, não é esse tipo de oferta que vai fazer um consumidor trocar seu console ou deixar de jogar algo.
“Esse é um ótimo truque de marketing”, afirmou Pachter à Gaming Bolt. “Eu acho que é meio assim, vamos dizer que o primeiro pacote de DLC de Call of Duty saia 30 dais antes no PS4, bem, se você não tem um PS4, se tem um Xbox, e seus amigos têm um Xbox, não importa. Porque você não está jogando com aquelas pessoas do PS4. Então todos vocês recebem isso no mesmo dia, mesmo que seja 30 dias depois”.
Segundo Pachter, essas exclusividades só funcionam para atrair quem ainda não possui um console da geração atual. “Sim, há muitas pessoas que ainda não tem um console, e eles vão ser influenciados por seus amigos, então aquela vantagem 2:1 do PS4 significa que haverá o dobro das pessoas que vão dizer para seus amigos comprarem o PS4 em vez do Xbox One. Digo, isso ajuda, mas acredito que essa relação é a chave aqui”, explicou o analista.
Para ele, o que mais importa são games que têm exclusividade em uma plataforma, mesmo que por um período temporário — citando como exemplo PLAYERUNKNOWN`s Battlegrounds. “Eu não sei quanto vai custar, se será US$ 30 ou US$ 40, mas acredito que ele vai vender mais do que todos os jogos japoneses do PS4, e ele é um exclusivo temporário do Xbox — provavelmente até o fim do ano, e então ele será anunciado para o PS4 no próximo ano, mas esse game ajuda a vender sistemas. Esse jogo é incrível e mal posso esperar para ele chegar aos consoles”.
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